OGAE Second Chance 2006
Na silly season eurovisiva os fans mais famintos têm que fazer alguma coisa para alimentarem o vicio, assim, foram criados uma série de competições organizadas pelos OGAE dos vários países que tentam recriar as emoções eurovisivas e ajudar a matar o tempo... Uma dessas competições é o OGAE Second Chance, no qual cada OGAE escolhe uma das canções participantes na sua final nacional para o representar nesta “concurso dos vencidos”. A seguir segue o comentário e respectiva pontuação às canções deste ano, que é da inteira responsabilidade do ESC fan junkie Pedro P.
Macedónia: Lambe Alabakovski – More od solzi. Pontuação: 4 pontos. Comentário: Canção simpática mas bastante branda, a fazer lembrar as representações jugoslavas dos 80’s. Devemos ver o Lambe brevemente no ESC parece-me.
Suécia: BWO – Temple of Love. Pontuação: 8 pontos. Comentário: Aqui está um canção pop que é bem mais que "uma canção pop". Transpirando ironia por todos os lados os BWO serão certamente o produto mais original e "deleuziano" do pop sueco da actualidade. Uma bela oportunidade perdida pela Suécia. Teria tido muito menos pontos que a Carola mas teria sido bem mais interessante.
Israel: The DiamondZ – Atta hakochav. Pontuação: 3 pontos. Comentário: Uma boa canção, com uns acordes à sueca e muito no género girlsband. No entanto a actuação ao vivo é pavorosa e as meninas parecem saídas directamente de um bordel de quinta categoria. Os rapazes que ficaram em terceiro não só tinham melhor aspecto como melhor canção. Má escolha no second chance.
Grécia: Anna Vissi – Welcome to the party. Pontuação: 6 pontos. Comentário: Diva Time. A actuação é do mais ridículo que se tem visto, mas a canção é uma boa canção dance que poderia fazer boa figura nos tops internacionais, apesar da letra ser uma pepineira de fugir. Se a Grécia tivesse levado isto ao ESC poderia ter feito frente à… Ucrânia… ou pronto… até mesmo à Suécia…
Polónia: Jetset – How many people? Pontuação: 9 pontos. Comentário: Talvez não seja a canção mais original do mundo, mas é certamente muito bem construída e cantada. A performance é bastante boa e muito television friendly e o refrão pega-se mais que a lepra. A letra é o costume neste tipo de canção: sexo sexo sexo com a variante de ser mais pedagógica e púdica neste caso porque estamos a falar do ESC e da Polónia… Ainda assim: why Poland why???? Why didn’t u send this?!!!
Malta: Natasha & Charlene – Echoes of Gaia. Pontuação: 7 pontos. Comentário: Boa escolha da OGAE Malta, canção muito inspirada nas Vanilla Ninja e nos Evanescence mas com aquele toque de Midas ao contrário dos Malteses, que conseguem transformar qualquer coisa numa piroseira. Ainda assim estamos a falar do ESC por isso esta canção teria sido muito apropriada para representar a ilha. As manas cantam bem, a canção está bem construída e as roupas são… enfim… roupas maltesas.
Bélgica: La Shakhra – Wonderland. Pontuação: 1 ponto. Comentário: Não entendo como é que esta canção pretensiosa e desinspirada quase tirou a vitória a Kate Ryan. Certamente pelo efeito do preto e branco. A La Sakhra tem o carisma duma ostra (mas isso também a Kate tinha) e numa final cheia de boas canções (Afi, Belle Perez, Sonny O’Brien, Barbara Dex) a OGAE Bélgica decidiu jogar pelo seguro. Má escolha.
Eslovénia: Sasa Lendero – Mandoline. Pontuação: 5 pontos. Comentário: Oh láaaaaaaaaaaaaa… Mais uma tentativa incrivelmente eurovisiva à moda antiga do Andrej Babic. A canção tem lá tudo: as subidas de meio tom, a coreografia à israelita, as roupas à Sertab, uma loira espampanante, uma bicha bailarina (o próprio Babic)… O júri odiou claro e o publico aclamou. Eu por mim adoro a versão estúdio mas esta apresentação é demasiado assustadora.
Macedónia: Lambe Alabakovski – More od solzi. Pontuação: 4 pontos. Comentário: Canção simpática mas bastante branda, a fazer lembrar as representações jugoslavas dos 80’s. Devemos ver o Lambe brevemente no ESC parece-me.
Suécia: BWO – Temple of Love. Pontuação: 8 pontos. Comentário: Aqui está um canção pop que é bem mais que "uma canção pop". Transpirando ironia por todos os lados os BWO serão certamente o produto mais original e "deleuziano" do pop sueco da actualidade. Uma bela oportunidade perdida pela Suécia. Teria tido muito menos pontos que a Carola mas teria sido bem mais interessante.
Israel: The DiamondZ – Atta hakochav. Pontuação: 3 pontos. Comentário: Uma boa canção, com uns acordes à sueca e muito no género girlsband. No entanto a actuação ao vivo é pavorosa e as meninas parecem saídas directamente de um bordel de quinta categoria. Os rapazes que ficaram em terceiro não só tinham melhor aspecto como melhor canção. Má escolha no second chance.
Grécia: Anna Vissi – Welcome to the party. Pontuação: 6 pontos. Comentário: Diva Time. A actuação é do mais ridículo que se tem visto, mas a canção é uma boa canção dance que poderia fazer boa figura nos tops internacionais, apesar da letra ser uma pepineira de fugir. Se a Grécia tivesse levado isto ao ESC poderia ter feito frente à… Ucrânia… ou pronto… até mesmo à Suécia…
Polónia: Jetset – How many people? Pontuação: 9 pontos. Comentário: Talvez não seja a canção mais original do mundo, mas é certamente muito bem construída e cantada. A performance é bastante boa e muito television friendly e o refrão pega-se mais que a lepra. A letra é o costume neste tipo de canção: sexo sexo sexo com a variante de ser mais pedagógica e púdica neste caso porque estamos a falar do ESC e da Polónia… Ainda assim: why Poland why???? Why didn’t u send this?!!!
Malta: Natasha & Charlene – Echoes of Gaia. Pontuação: 7 pontos. Comentário: Boa escolha da OGAE Malta, canção muito inspirada nas Vanilla Ninja e nos Evanescence mas com aquele toque de Midas ao contrário dos Malteses, que conseguem transformar qualquer coisa numa piroseira. Ainda assim estamos a falar do ESC por isso esta canção teria sido muito apropriada para representar a ilha. As manas cantam bem, a canção está bem construída e as roupas são… enfim… roupas maltesas.
Bélgica: La Shakhra – Wonderland. Pontuação: 1 ponto. Comentário: Não entendo como é que esta canção pretensiosa e desinspirada quase tirou a vitória a Kate Ryan. Certamente pelo efeito do preto e branco. A La Sakhra tem o carisma duma ostra (mas isso também a Kate tinha) e numa final cheia de boas canções (Afi, Belle Perez, Sonny O’Brien, Barbara Dex) a OGAE Bélgica decidiu jogar pelo seguro. Má escolha.
Eslovénia: Sasa Lendero – Mandoline. Pontuação: 5 pontos. Comentário: Oh láaaaaaaaaaaaaa… Mais uma tentativa incrivelmente eurovisiva à moda antiga do Andrej Babic. A canção tem lá tudo: as subidas de meio tom, a coreografia à israelita, as roupas à Sertab, uma loira espampanante, uma bicha bailarina (o próprio Babic)… O júri odiou claro e o publico aclamou. Eu por mim adoro a versão estúdio mas esta apresentação é demasiado assustadora.
Dinamarca: Kristine Blond – Make this night forever. Pontuação: 1 ponto. Comentário: Não se percebe. Não haveria nada melhorzinho na Dinamarca? Uma letra recheada de clichés, uma música branda e aborrecida e uma cantora que desafina… Belo ramalhete.
Irlanda: Brian Kennedy – The greatest song of all. Pontuação: 2 pontos. Comentário: O comentário é inevitável… não é de perto nem de longe a melhor canção de sempre… Canção muito simples, simples demais, simplória até e longe do fulgor do Every song is a cry for love.
Croácia: Kraljevi Ulice - Kao San. Pontuação: 6 pontos. Comentário: Balcan folk meets tango. A canção é bastante boa e funciona melhor ao vivo que em versão áudio. Dispensava as referências aos músicos de rua que me parece demasiado calculista. MAS… this is ESC… Bem cantado e muito profissional. Se fosse em Portugal a Severina nem tinha tido hipóteses.
Sérvia-Montenegro: Ivana Jordan – Lazarica. Pontuação: 1 ponto. Comentário: WTF?!!!! Tal como na canção da Eslovénia estamos aqui na “Terra do Excesso”. Podia ser uma coisa boa… Mas neste caso é tudo tão mau que às vezes parece a gozar. A Ivana Jordan tem ainda menos convicção que a La Sahkra e é pena não podermos dar 0, porque esta seria a ocasião perfeita.
Reino Unido: Anthony Costa – Beautiful thing. Pontuação: 7 pontos. Comentário: Bela canção pop. Tudo muito profissional e no conjunto muito melhor escolha que o Daz. Mas claro que teria tido os mesmos pontos senão menos.
Ucrânia: Irina Rozenfeld – You give me your love. Pontuação: 3 pontos. Comentário: Soul da Ucrânia ao estilo de Rihanna, Xtina Aguilera ou até mesmo… Annette Artani. Nada de novo e nada de excepcionalmente interessante aqui.
Holanda: Behave – Heaven knows. Pontuação: 8 pontos. Comentário: Mais uma fantástica canção pop que deixa a pergunta no ar: porquê as loiras do djambé quando havia esta canção??? Brit pop com um refrão que fica imediatamente no ouvido e que poderia facilmente ser um hit internacional. Talvez não tivesse passado da semi-final mas daria pelo menos um cheirinho de pop-rock ao ESC 2006.
Noruega: Queentastic – Absolutely Fabulous. Pontuação: 8 pontos. Comentário: Estamos na presença doutro país que fez a escolha errada para Atenas. A insonsa Guldbransen faz fraca figura ao lado das excessivas Queentastic. Aqui o excesso está em consonância com tudo e com grandes doses de ironia. As vozes não serão as melhores do universo mas para esta canção não será factor decisivo. As mudanças de roupa começam a ser um bocadinho cansativas e já ninguém se supreende verdade? Ainda assim Absolutely Fabulous teria sido uma grande norwegian entry.
Finlândia: Annika Eklund – Shanghain valot. Pontuação: 10 pontos. Comentário: Eurovision classic… Tudo aqui é eurovisivo em grandes doses e genial em grandes doses também (como os Lordi também eram de resto). Disco song no seu estado mais puro e com um ponto de bónus por usarem a língua mais sexy da Europa.
Portugal: Vânia – Sei quem sou (Portugal). Comentário: Portugal, Portugal… Patriotismo está longe de ser: berrar de perna aberta o nome do nosso país ao som de guitarras portuguesas techno enquanto três marmanjos de mau aspecto se despem. Enfim, opiniões. Thank God for Nonstop.
Alemanha: Thomas Anders – Songs that life forever. Pontuação: 8 pontos. Comentário: Schlager class. Tudo aqui soa a velho e gasto (cantor incluído) mas ainda assim mantem um charme retro irrecusável. A produção da canção é bastante boa e faz lembrar as “songs that live forever” dos anos 70. Uma bela escolha da OGAE Alemanha que teve uma das finais mais interessantes do ano, apesar do curto número de participantes.
2 Comentários:
É obvio que no Esc a Sasa Lendero não iria dançar assim, a Vânia foi a única lufada de ar fresco inspirada no ESC a participar no FC, a Ivana Jordan também é muito fixe. Ah, e as Queentastic só iriam reforçar o clichê de que o ESC é um show gay. A Christine tinha muito mais qualidade.
Por Anónimo, Às 00:32
claro, claro...
com tanta lufada de ar fresco ainda nos constipamos.
Quanto à Ivana ser fixe... Digamos que Deus não terá abençoado os ESC fans com o dom do bom gosto. Por isso viva La Ivana!!! Ivana rules!!!! Ivana ao ESC!!!! Ivana ao show gay!
Por Anónimo, Às 17:25
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